Medidas repetidas na mesma unidade experimental!!

Boa noite senhores! Há alguns dias estou estudando a metodologia de medidas repetidas em uma mesma unidade experimental ao longo do tempo, com o intuito de ajudar uma pesquisadora. Encontrei materiais, livros, artigos, etc que me dão segurança em trabalhar com tal medotologia. No entanto, há uma dúvida que me deixou num impasse, e preciso da ajuda dos colegas mais experientes que trabalham com estes tipos de dados. O objetivo da pesquisadora foi avaliar o uso de dois tratamentos sobre a redução de um tumor cancerígeno em cães do sexo feminino. Inúmeras variáveis (nominais, contínuas, etc.) foram avaliadas (secreção, leucócitos, etc.). As medidas foram tomadas em um mesmo animal ao longo de um período de 30 dias. Até aí tudo bem. Pois posso utilizar a abordagem de modelos mistos considerando o animal como de efeito aleatório, e no modelo incluir uma estrutura de correlação do tipo Arima, sarima, entre outros. Ainda estou avaliando qual melhor estrutura. Mas a dúvida crucial é que além de ter tomadas várias medidas num mesmo animal, este mesmo animal recebeu mais de um tratamento. Por exemplo: Do dia 1 ao dia 15 recebeu o tratamento A e do dia 16 ao dia 30 o tratamento B. Aí que estou encontrando problema, pois creio que há efeitos residuais do tratamento A sobre o B, confundindo os verdadeiros efeitos de cada tratamento. Uma saída, seria tratar os dois tratamentos como apenas um. Alguém já trabalhou com estrutura semelhante? Alguém poderia me recomendar uma literatura para que eu possa ganhar mais este desafio? Desde já, agradeço a atenção de todos! Abraços! (S,f,P) Allaman \begin{signature} <<>>= Prof. Dr. Ivan Bezerra Allaman Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Ilhéus/BA - Brasil Fone: +55 73 3680-5076 E-mail: ivanalaman@yahoo.com.br/ivanalaman@gmail.com @ \end{signature}

Oi Allaman, isso tem mais cara de um delineamento Cross-over. Acho estranho apenas o fato dos tratamentos serem trocados sem um preíodo de washout, que seria para livrar o cão de qualquer efeito do tratamento anterior, evitando contaminação. Se não foi feito isso, não sei se há variável latente que consiga captar este problema...mas posso estar enganado. Dá uma olhada nisso : Vonesh, Edward F.; Chinchilli, Vernon G. (1997). "Crossover Experiments". * Linear <http://en.wikipedia.org/wiki/Linear_model> and Nonlinear<http://en.wikipedia.org/wiki/Nonlinear_regression> Models <http://en.wikipedia.org/wiki/Statistical_model> for the Analysis<http://en.wikipedia.org/wiki/Statistical_inference> of Repeated Measurements<http://en.wikipedia.org/wiki/Repeated_measures_design> *. London: Chapman and Hall. pp. 111–202. ou Jones, Byron; Kenward, Michael G. (2003). *Design and Analysis of Cross-Over Trials* (Second ed.). London: Chapman and Hall. ou este mais seminal The Crossover Experiment for Clinical Trials Byron Wm. Brown, Jr. Biometrics Vol. 36, No. 1 (Mar., 1980), pp. 69-79 (article consists of 11 pages) Att Em 17 de dezembro de 2011 19:39, Ivan Bezerra Allaman < ivanalaman@yahoo.com.br> escreveu:
Boa noite senhores!
Há alguns dias estou estudando a metodologia de medidas repetidas em uma mesma unidade experimental ao longo do tempo, com o intuito de ajudar uma pesquisadora. Encontrei materiais, livros, artigos, etc que me dão segurança em trabalhar com tal medotologia. No entanto, há uma dúvida que me deixou num impasse, e preciso da ajuda dos colegas mais experientes que trabalham com estes tipos de dados. O objetivo da pesquisadora foi avaliar o uso de dois tratamentos sobre a redução de um tumor cancerígeno em cães do sexo feminino. Inúmeras variáveis (nominais, contínuas, etc.) foram avaliadas (secreção, leucócitos, etc.). As medidas foram tomadas em um mesmo animal ao longo de um período de 30 dias. Até aí tudo bem. Pois posso utilizar a abordagem de modelos mistos considerando o animal como de efeito aleatório, e no modelo incluir uma estrutura de correlação do tipo Arima, sarima, entre outros. Ainda estou avaliando qual melhor estrutura. Mas a dúvida crucial é que além de ter tomadas várias medidas num mesmo animal, este mesmo animal recebeu mais de um tratamento. Por exemplo: Do dia 1 ao dia 15 recebeu o tratamento A e do dia 16 ao dia 30 o tratamento B. Aí que estou encontrando problema, pois creio que há efeitos residuais do tratamento A sobre o B, confundindo os verdadeiros efeitos de cada tratamento. Uma saída, seria tratar os dois tratamentos como apenas um. Alguém já trabalhou com estrutura semelhante? Alguém poderia me recomendar uma literatura para que eu possa ganhar mais este desafio?
Desde já, agradeço a atenção de todos!
Abraços!
(S,f,P) Allaman
* * \begin{signature} <<>>= Prof. Dr. Ivan Bezerra Allaman Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Ilhéus/BA - Brasil Fone: +55 73 3680-5076 E-mail: ivanalaman@yahoo.com.br/ivanalaman@gmail.com @ \end{signature}
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-- Fernando A.B. Colugnati

Oi Fernando!! Poisé, eu já conheço o cross-over. O problema foi justamente o que vc falou, faltou o wash-out. Mais estes tipos de pesquisas acredito que não dê para fazer o wash-out, pois precisa tratar o animal logo (devido ao câncer). Dê uma olhada em parte dos dados originais. É aquele velho problema Fernando por parte dos pesquisadores. A FALTA de PLANEJAMENTO. Aí nos procuram querendo os resultados pra ontem. Já passou da hora dos estatísticos entrarem no início da pesquisa e não quando a casa está caindo como é de costume. Bom, dá uma olhada aí. Abraços! ANIMAL DATA MUCOSAS LINFONODOS 25/05/2011 HIPOC. NORMAIS 01/06/2011 NORMAIS NORMAIS 03/06/2011 INÍCIO DO TRATAMENTO (GEL) MENINA 08/06/2011 HIPOC. NORMAIS 15/06/2011 HIPOC. NORMAIS 22/06/2011 NORMAIS NORMAIS 29/06/2011 NORMAIS NORMAIS 06/07/2011 NORMAIS NORMAIS 11/07/2011 INICIO DO TRATAMENTO COM VINCRISTINA 13/07/2011 NORMAIS NORMAIS 20/07/2011 LEVEMENTE HIPOC. NORMAIS 27/07/2011 NORMAIS NORMAIS 03/08/2011 HIPOCORADAS NORMAIS 08/08/2011 TÉRMINO DO TRATAMENTO COM VINCRISTINA 10/08/2011 NORMAIS SUBMANDIBULAR ESQ. ANIMAL DATA MUCOSAS LINFONODOS 25/05/2011 NORMAIS NORMAIS 01/06/2011 NORMAIS NORMAIS 03/06/2011 INÍCIO DO TRATAMENTO (GEL) 08/06/2011 NORMAIS INGUINAL AUMENTADO LILI 15/06/2011 NORMAIS NORMAIS 22/06/2011 NORMAIS NORMAIS 29/06/2011 NORMAIS NORMAIS 06/07/2011 NORMAIS NORMAIS 11/07/2011 INICIO DO TRATAMENTO COM VINCRISTINA 13/07/2011 NORMAIS NORMAIS 20/07/2011 NORMAIS NORMAIS 27/07/2011 NORMAIS NORMAIS 03/08/2011 NORMAIS INGUINAL DIREITO AUMENTO 01/08/2011 SEM TRATAMENTO COM QUIMIOTERAPIA 10/08/2011 NORMAIS MAMARIO DIR. \begin{signature} <<>>= Prof. Dr. Ivan Bezerra Allaman Universidade Estadual de Santa Cruz Departamento de Ciências Exatas e Tecnológicas Ilhéus/BA - Brasil Fone: +55 73 3680-5076 E-mail: ivanalaman@yahoo.com.br/ivanalaman@gmail.com @ \end{signature} ________________________________ De: Fernando Colugnati <fernando@ipti.org.br> Para: r-br@listas.c3sl.ufpr.br; Ivan Bezerra Allaman <ivanalaman@yahoo.com.br> Enviadas: Sábado, 17 de Dezembro de 2011 20:17 Assunto: Re: [R-br] Medidas repetidas na mesma unidade experimental!! Oi Allaman, isso tem mais cara de um delineamento Cross-over. Acho estranho apenas o fato dos tratamentos serem trocados sem um preíodo de washout, que seria para livrar o cão de qualquer efeito do tratamento anterior, evitando contaminação. Se não foi feito isso, não sei se há variável latente que consiga captar este problema...mas posso estar enganado. Dá uma olhada nisso : Vonesh, Edward F.; Chinchilli, Vernon G. (1997). "Crossover Experiments". Linear and Nonlinear Models for the Analysis of Repeated Measurements. London: Chapman and Hall. pp. 111–202. ou Jones, Byron; Kenward, Michael G. (2003). Design and Analysis of Cross-Over Trials (Second ed.). London: Chapman and Hall. ou este mais seminal The Crossover Experiment for Clinical Trials Byron Wm. Brown, Jr. Biometrics Vol. 36, No. 1 (Mar., 1980), pp. 69-79 (article consists of 11 pages) Att Em 17 de dezembro de 2011 19:39, Ivan Bezerra Allaman <ivanalaman@yahoo.com.br> escreveu: Boa noite senhores!
Há alguns dias estou estudando a metodologia de medidas repetidas em uma mesma unidade experimental ao longo do tempo, com o intuito de ajudar uma pesquisadora. Encontrei materiais, livros, artigos, etc que me dão segurança em trabalhar com tal medotologia. No entanto, há uma dúvida que me deixou num impasse, e preciso da ajuda dos colegas mais experientes que trabalham com estes tipos de dados. O objetivo da pesquisadora foi avaliar o uso de dois tratamentos sobre a redução de um tumor cancerígeno em cães do sexo feminino. Inúmeras variáveis (nominais, contínuas, etc.) foram avaliadas (secreção, leucócitos, etc.). As medidas foram tomadas em um mesmo animal ao longo de um período de 30 dias. Até aí tudo bem. Pois posso utilizar a abordagem de modelos mistos considerando o animal como de efeito aleatório, e no modelo incluir uma estrutura de correlação do tipo Arima, sarima, entre outros. Ainda estou avaliando qual melhor
estrutura. Mas a dúvida crucial é que além de ter tomadas várias medidas num mesmo animal, este mesmo animal recebeu mais de um tratamento. Por exemplo: Do dia 1 ao dia 15 recebeu o tratamento A e do dia 16 ao dia 30 o tratamento B. Aí que estou encontrando problema, pois creio que há efeitos residuais do tratamento A sobre o B, confundindo os verdadeiros efeitos de cada tratamento. Uma saída, seria tratar os dois tratamentos como apenas um. Alguém já trabalhou com estrutura semelhante? Alguém poderia me recomendar uma literatura para que eu possa ganhar mais este desafio?
Desde já, agradeço a atenção de todos!
Abraços!
(S,f,P) Allaman
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-- Fernando A.B. Colugnati

Bom dia. Estou programando uma rotina em R e gostaria de compartilhar o meu banco de dados com mais pessoas. Vi em algum lugar (não me lembro!!!!) que existem sites que hospedam esse banco de dados(em Excel, csv, txt, etc.), de forma que eu possa chamá-lo diretamente pelo comando read.table(“endereço do site”). Vocês conhecem ALGUM destes sites? Att, Gabriel Gabriel Bruno de Lemos Mestrando em Estatística e Experimentação Agronômica Esalq / Usp

Leia o guia de postagem que alguns desses sites estão indicados lá. Link no rodapé dessa mensagem. À disposição. Walmes. ========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ==========================================================================

Gabriel, Porque não tentar usar o DropBox? De lá é possivel você disponibilizar o endereço para que as pessoas acessem eu arquivo e pelo R elas chamariam algo como:
dados <- read.csv("http://dl.dropbox.com/u/<endereço>")
abraço, FH 2011/12/18 Walmes Zeviani <walmeszeviani@gmail.com>
Leia o guia de postagem que alguns desses sites estão indicados lá. Link no rodapé dessa mensagem.
À disposição. Walmes.
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Gabriel... Um exemplo, livro Componentes de variância; Barbin, D. Capítulo 18, exercício 3, carregue os dados no seu R por:
dados <- read.csv("http://dl.dropbox.com/u/38195533/ex18-3.txt").
abraço, FH 2011/12/18 FHRB Toledo <fernandohtoledo@gmail.com>
Gabriel,
Porque não tentar usar o DropBox?
De lá é possivel você disponibilizar o endereço para que as pessoas acessem eu arquivo e pelo R elas chamariam algo como:
dados <- read.csv("http://dl.dropbox.com/u/<endereço>")
abraço, FH
2011/12/18 Walmes Zeviani <walmeszeviani@gmail.com>
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Complementando a dica do Fernando, conheço 3 desses sites que fornecem espaço na "núvem": DropBox, UbuntuOne, WindowsLiveSkyDrive. O DropBox é o menor em espaço mas o mais simples de usar. Os dois primeiros sei que é crossplataforma e permitem deixar um diretório público. Você terá que ler o termos do serviço. O DropBox por exemplo vê tudo o que você sobe, logo evitar para algo ultra confidencial (e.g. dados de empresas). Nesses casos deve-se investir em um servidor local. No entanto, para colaborar com outras pessoas, esses serviços são excelentes. Eu uso o DropBox pra sincronizar o PC pessoal com o do trabalho. Outra alternativa, mais voltada para desenvolvimento de código é o GitHub, que tem controle de versão e uma série de outras vantagens. Dê uma pesquisada nos citados e veja o que melhor se adequa as suas necessidades. À disposição. Walmes. ========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ==========================================================================

Fernando e Walmes, obrigado pelas dicas! Fernando, rodei o comando que me passou e funcionou muito bem! Fiz algumas adaptações e ficou assim: dados <- read.table("http://dl.dropbox.com/u/38195533/ex18-3.txt",header=TRUE) Apesar de usar o Dropbox, não havia pensado nele desta forma... achei que só conseguíssemos compartilhar documentos com alguém já previamente aprovado... e não com qualquer usuário. Obrigado pela ajuda! Abs Gabriel De: r-br-bounces@listas.c3sl.ufpr.br [mailto:r-br-bounces@listas.c3sl.ufpr.br] Em nome de FHRB Toledo Enviada em: domingo, 18 de dezembro de 2011 14:47 Para: r-br@listas.c3sl.ufpr.br Assunto: Re: [R-br] Armazenamento de dados na internet Gabriel... Um exemplo, livro Componentes de variância; Barbin, D. Capítulo 18, exercício 3, carregue os dados no seu R por:
dados <- read.csv("http://dl.dropbox.com/u/38195533/ex18-3.txt").
abraço,

A desvantagem do dropbox eh vc tornar publico o seu identificador de usuário, o que me deixa ver todos os seus documentos salvos no diretório publico. b

Bem citado Benilton... Mas acredito que não somos um alvo pretendido pelo weakleaks :) abraço, FH 2011/12/18 Benilton Carvalho <beniltoncarvalho@gmail.com>
A desvantagem do dropbox eh vc tornar publico o seu identificador de usuário, o que me deixa ver todos os seus documentos salvos no diretório publico. b _______________________________________________ R-br mailing list R-br@listas.c3sl.ufpr.br https://listas.inf.ufpr.br/cgi-bin/mailman/listinfo/r-br Leia o guia de postagem (http://www.leg.ufpr.br/r-br-guia) e forneça código mínimo reproduzível.

Corremos este risco até se colocarmos o arquivo em um servidor http sem o devido cuidado de configurar as permissões do folder. Na R esfera encontramos vários exemplos deste caso. []s Leonard de Assis assis <dot> leonard <at> gmail <dot> com Em 18/12/2011 21:23, FHRB Toledo escreveu:
Bem citado Benilton...
Mas acredito que não somos um alvo pretendido pelo weakleaks :)
abraço, FH
2011/12/18 Benilton Carvalho <beniltoncarvalho@gmail.com <mailto:beniltoncarvalho@gmail.com>>
A desvantagem do dropbox eh vc tornar publico o seu identificador de usuário, o que me deixa ver todos os seus documentos salvos no diretório publico. b _______________________________________________ R-br mailing list R-br@listas.c3sl.ufpr.br <mailto:R-br@listas.c3sl.ufpr.br> https://listas.inf.ufpr.br/cgi-bin/mailman/listinfo/r-br Leia o guia de postagem (http://www.leg.ufpr.br/r-br-guia) e forneça código mínimo reproduzível.
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Ivan, Será que não seria o caso de ajusta uma regressão linear segmentada? Partindo da hipótese que a mudança de tratamento causa alterações, a transição de um para o outro vai provocar diferenças das respostas. Essa diverença pode ser uma evolução suave ou brusca. A diferença entre os tratamentos seria expressa ela mudança no comportamento (platô, inclinação, curvatura) da curva observado antes e depois da troca. tr <- rep(1:2, each=10) tp <- 1:length(tr) y <- rnorm(length(tp), tr+0.1*tp, 0.1) plot(y~tp, col=tr) Infelizmente, essa profissão "salva-vidas" que levamos não é nada interessante. As pessoas procuram os dominadores da estatística (dominador do fogo! uau) na hora que a casa tá em chamas. Dedicamos horas, fazemos o nosso melhor porque somos apaixonados. Na hora de transferir os resultados são poucos os que conseguem entender os resultados do próprio experimento (1 frustração). Ninguém procura na fase de planejamento, ninguém oferece uma parceria. Porque não incluir o estatístico no projeto de pesquisa? Os orientadores em geral mais atrapalham do que ajudam, às vezes impondo uma análise "x" (do século 18) e reprovam o empenho de horas com uma análise coerente e enriquecida, muitas vezes à troco de uma tabela com 3 ou 4 letras do alfabeto ao lado de médias. Sei que não existe solução global a curto prazo, mas localmente um "isso não é problema meu, se vira" pode evitar muito desagrado. À disposição. Walmes. ========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ==========================================================================

É Walmes, faço minha as suas palavras....é uma pena... bjos Si ***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---*** Simone Daniela Sartorio Professora Assistente da UNIFEI; Doutoranda e Mestre em Estatística e Experimentação Agronômica - ESALQ/USP; Licenciada em Matemática - UNESP/Rio Claro. Contatos: (19)9105-9032 - Claro / (19)8182-0586 - Tim / (35)9167-4788 - Tim ***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---*** Tenha um bom dia! ;) ________________________________ De: Walmes Zeviani <walmeszeviani@gmail.com> Para: r-br@listas.c3sl.ufpr.br; Ivan Bezerra Allaman <ivanalaman@yahoo.com.br> Enviadas: Domingo, 18 de Dezembro de 2011 12:52 Assunto: Re: [R-br] Medidas repetidas na mesma unidade experimental!! Ivan, Será que não seria o caso de ajusta uma regressão linear segmentada? Partindo da hipótese que a mudança de tratamento causa alterações, a transição de um para o outro vai provocar diferenças das respostas. Essa diverença pode ser uma evolução suave ou brusca. A diferença entre os tratamentos seria expressa ela mudança no comportamento (platô, inclinação, curvatura) da curva observado antes e depois da troca. tr <- rep(1:2, each=10) tp <- 1:length(tr) y <- rnorm(length(tp), tr+0.1*tp, 0.1) plot(y~tp, col=tr) Infelizmente, essa profissão "salva-vidas" que levamos não é nada interessante. As pessoas procuram os dominadores da estatística (dominador do fogo! uau) na hora que a casa tá em chamas. Dedicamos horas, fazemos o nosso melhor porque somos apaixonados. Na hora de transferir os resultados são poucos os que conseguem entender os resultados do próprio experimento (1 frustração). Ninguém procura na fase de planejamento, ninguém oferece uma parceria. Porque não incluir o estatístico no projeto de pesquisa? Os orientadores em geral mais atrapalham do que ajudam, às vezes impondo uma análise "x" (do século 18) e reprovam o empenho de horas com uma análise coerente e enriquecida, muitas vezes à troco de uma tabela com 3 ou 4 letras do alfabeto ao lado de médias. Sei que não existe solução global a curto prazo, mas localmente um "isso não é problema meu, se vira" pode evitar muito desagrado. À disposição. Walmes. ========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ========================================================================== _______________________________________________ R-br mailing list R-br@listas.c3sl.ufpr.br https://listas.inf.ufpr.br/cgi-bin/mailman/listinfo/r-br Leia o guia de postagem (http://www.leg.ufpr.br/r-br-guia) e forneça código mínimo reproduzível.

Reforço o coro, mas com perseverança conseguimos. Mas realmente não é fácil, e o que mais me chateia é esta questão do método imposto, mas com jeito a gente também consegue às vezes. Mas quando caem estas coisas no nosso colo, vale usar do conhecimento e do bom senso, e por exemplo acho que esta ideia do Walmes muito boa. Abs Em 18 de dezembro de 2011 13:06, Simone D. Sartorio <sisartorio@yahoo.com.br
escreveu:
É Walmes, faço minha as suas palavras....é uma pena...
bjos Si
* ***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---*** * *Simone Daniela Sartorio* Professora Assistente da UNIFEI; Doutoranda e Mestre em Estatística e Experimentação Agronômica - ESALQ/USP; Licenciada em Matemática - UNESP/Rio Claro. Contatos: (19)9105-9032 - Claro / (19)8182-0586 - Tim / (35)9167-4788 - Tim * ***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---***---*** * *
Tenha um bom dia! ;) *
------------------------------ *De:* Walmes Zeviani <walmeszeviani@gmail.com>
*Para:* r-br@listas.c3sl.ufpr.br; Ivan Bezerra Allaman < ivanalaman@yahoo.com.br> *Enviadas:* Domingo, 18 de Dezembro de 2011 12:52
*Assunto:* Re: [R-br] Medidas repetidas na mesma unidade experimental!!
Ivan,
Será que não seria o caso de ajusta uma regressão linear segmentada? Partindo da hipótese que a mudança de tratamento causa alterações, a transição de um para o outro vai provocar diferenças das respostas. Essa diverença pode ser uma evolução suave ou brusca. A diferença entre os tratamentos seria expressa ela mudança no comportamento (platô, inclinação, curvatura) da curva observado antes e depois da troca.
tr <- rep(1:2, each=10) tp <- 1:length(tr) y <- rnorm(length(tp), tr+0.1*tp, 0.1) plot(y~tp, col=tr)
Infelizmente, essa profissão "salva-vidas" que levamos não é nada interessante. As pessoas procuram os dominadores da estatística (dominador do fogo! uau) na hora que a casa tá em chamas. Dedicamos horas, fazemos o nosso melhor porque somos apaixonados. Na hora de transferir os resultados são poucos os que conseguem entender os resultados do próprio experimento (1 frustração). Ninguém procura na fase de planejamento, ninguém oferece uma parceria. Porque não incluir o estatístico no projeto de pesquisa? Os orientadores em geral mais atrapalham do que ajudam, às vezes impondo uma análise "x" (do século 18) e reprovam o empenho de horas com uma análise coerente e enriquecida, muitas vezes à troco de uma tabela com 3 ou 4 letras do alfabeto ao lado de médias. Sei que não existe solução global a curto prazo, mas localmente um "isso não é problema meu, se vira" pode evitar muito desagrado.
À disposição. Walmes.
========================================================================== Walmes Marques Zeviani LEG (Laboratório de Estatística e Geoinformação, 25.450418 S, 49.231759 W) Departamento de Estatística - Universidade Federal do Paraná fone: (+55) 41 3361 3573 VoIP: (3361 3600) 1053 1173 e-mail: walmes@ufpr.br twitter: @walmeszeviani homepage: http://www.leg.ufpr.br/~walmes linux user number: 531218 ==========================================================================
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_______________________________________________ R-br mailing list R-br@listas.c3sl.ufpr.br https://listas.inf.ufpr.br/cgi-bin/mailman/listinfo/r-br Leia o guia de postagem (http://www.leg.ufpr.br/r-br-guia) e forneça código mínimo reproduzível.
-- Fernando A.B. Colugnati
participantes (8)
-
Benilton Carvalho
-
Fernando Colugnati
-
FHRB Toledo
-
Gabriel Bruno de Lemos
-
Ivan Bezerra Allaman
-
Leonard de Assis
-
Simone D. Sartorio
-
Walmes Zeviani