delineamento vs repetição

Após consultar algumas referências (livros, apostila, papers, etc), não consegui a chegar a uma conclusão. O que encontrei de caso mais próximo foi uma solução do Walmes, que é o que tenho em mente até o momento. http://r-br.2285057.n4.nabble.com/R-br-Repeticao-dentro-da-parcela-td4661875... Para acabar com as dúvidas, por favor, se alguém puder ajudar, segue a situação: No planejamento do experimento a ser realizado pretende-se verificar o espaçamento entre plantas em função do tipo de dosador de semente. - Var Dependente: espaçamento entre plantas (quantitativo) - Var Independente: tipo de dosador (qualitativo) Pretende-se usar DBC. A ideia é utilizar 4 blocos, com 4 tratamentos (dosadores). Sendo assim, cada bloco teria quatro parcelas (uma com cada tipo de sistema dosador), totalizando 4 repetições. Contudo, em cada parcela não pretende-se realizar apenas uma mensuração de distância entre plantas, deseja-se realizar pelo menos 10. O que gera minha dúvida são dois casos: CASO 1 O número de amostras é: 4 blocos * 4 tratamentos * 10 amostras (por parcela) = 160 CASO 2 Das 10 mensurações realizadas em uma parcela, calcula-se a média para a obtenção de uma única amostra por parcela, dessa forma tem-se: O número de amostras é 4 blocos * 4 tratamentos 1 amostra (por parcela)= 16 obs: O CASO 2 é o mais comum em alguns trabalhos, contudo não estou convicto que é a melhor opção. ### Perguntas: Há algum CASO correto? Se sim, em algum dos casos pode-se assumir como DBC ou DQL (quadrado latino)? Há outro delineamento que se enquadre melhor à situação? Obrigado. Rafael Tieppo

Rafael, tem o Delineamento Fatorial, em que você estuda a relação, no seu caso, do espaçamento e a dosagem. E se o terreno for heterogêneo usaria Fatorial em Blocos Casualizados, usando controle local no terreno. Tem o livro Planejamento e Análise Estatística de Experimentos Agronômicos do Décio Barbin que explica tudo sobre Fatorial. Gisele Maia
Em 10 de jul de 2017, às 07:33, Rafael Tieppo via R-br <r-br@listas.c3sl.ufpr.br> escreveu:
Após consultar algumas referências (livros, apostila, papers, etc), não consegui a chegar a uma conclusão.
O que encontrei de caso mais próximo foi uma solução do Walmes, que é o que tenho em mente até o momento.
http://r-br.2285057.n4.nabble.com/R-br-Repeticao-dentro-da-parcela-td4661875...
Para acabar com as dúvidas, por favor, se alguém puder ajudar, segue a situação:
No planejamento do experimento a ser realizado pretende-se verificar o espaçamento entre plantas em função do tipo de dosador de semente.
- Var Dependente: espaçamento entre plantas (quantitativo) - Var Independente: tipo de dosador (qualitativo)
Pretende-se usar DBC. A ideia é utilizar 4 blocos, com 4 tratamentos (dosadores). Sendo assim, cada bloco teria quatro parcelas (uma com cada tipo de sistema dosador), totalizando 4 repetições.
Contudo, em cada parcela não pretende-se realizar apenas uma mensuração de distância entre plantas, deseja-se realizar pelo menos 10.
O que gera minha dúvida são dois casos:
CASO 1
O número de amostras é: 4 blocos * 4 tratamentos * 10 amostras (por parcela) = 160
CASO 2
Das 10 mensurações realizadas em uma parcela, calcula-se a média para a obtenção de uma única amostra por parcela, dessa forma tem-se:
O número de amostras é 4 blocos * 4 tratamentos 1 amostra (por parcela)= 16
obs: O CASO 2 é o mais comum em alguns trabalhos, contudo não estou convicto que é a melhor opção. ###
Perguntas: Há algum CASO correto? Se sim, em algum dos casos pode-se assumir como DBC ou DQL (quadrado latino)? Há outro delineamento que se enquadre melhor à situação?
Obrigado. Rafael Tieppo
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Bom dia Rafael e lista, Rafael a média das amostras simples é o resultado da parcela. Da forma qua analisa o caso 1 me parece mais pra parcela sub-dividida (ou até hieraquico), pois embora esteja dentro da parcela não há aleatoriedade, e isto diminui os GL na análise. Creio que esteja achando que as 16 média sejam muito pouco no seu caso 2. A minha sugestão é que aumente as repetição e diminua o numero de amostragem. com 8 repetições e 5 amostras teria o mesmo trabalho e 32 médias para suas análises. João Henrique Em 10 de julho de 2017 07:33, Rafael Tieppo via R-br < r-br@listas.c3sl.ufpr.br> escreveu:
Após consultar algumas referências (livros, apostila, papers, etc), não consegui a chegar a uma conclusão.
O que encontrei de caso mais próximo foi uma solução do Walmes, que é o que tenho em mente até o momento.
http://r-br.2285057.n4.nabble.com/R-br-Repeticao-dentro-da- parcela-td4661875.html#a4661882
Para acabar com as dúvidas, por favor, se alguém puder ajudar, segue a situação:
No planejamento do experimento a ser realizado pretende-se verificar o espaçamento entre plantas em função do tipo de dosador de semente.
- Var Dependente: espaçamento entre plantas (quantitativo) - Var Independente: tipo de dosador (qualitativo)
Pretende-se usar DBC. A ideia é utilizar 4 blocos, com 4 tratamentos (dosadores). Sendo assim, cada bloco teria quatro parcelas (uma com cada tipo de sistema dosador), totalizando 4 repetições.
Contudo, em cada parcela não pretende-se realizar apenas uma mensuração de distância entre plantas, deseja-se realizar pelo menos 10.
O que gera minha dúvida são dois casos:
CASO 1
O número de amostras é: 4 blocos * 4 tratamentos * 10 amostras (por parcela) = 160
CASO 2
Das 10 mensurações realizadas em uma parcela, calcula-se a média para a obtenção de uma única amostra por parcela, dessa forma tem-se:
O número de amostras é 4 blocos * 4 tratamentos 1 amostra (por parcela)= 16
obs: O CASO 2 é o mais comum em alguns trabalhos, contudo não estou convicto que é a melhor opção. ###
Perguntas: Há algum CASO correto? Se sim, em algum dos casos pode-se assumir como DBC ou DQL (quadrado latino)? Há outro delineamento que se enquadre melhor à situação?
Obrigado. Rafael Tieppo
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Rafael, se entendi corretamente, você fará um experimento em DBC com (sub)-repetições dentro da parcela, certo? É o mesmo caso de quando se mede altura (da planta, da primeira espiga/vagen) em várias plantas na mesma parcela, ou conta-se o número de vagens, enfim. Parece que a sua dúvida é quanto a análise usando valores individuais (4 x 4 x 10 = 160 registros) ou com os valores agregados (4 x 4 = 16 registros). Se você usar uma agregação de soma ou média, para comparar os tratamentos o resultado é o mesmo (F e p-valor), como demonstra o código abaixo a partir de dados gerados. > # Tabela de dados artificiais (em inclusão de efeitos, só ruído branco). > da <- expand.grid(bloc = gl(4, 1), + trt = gl(4, 1), + rept = gl(10, 1)) > da$parc <- with(da, interaction(bloc, trt)) > set.seed(2017) > da$y <- rnorm(nrow(da)) > > # Modelo com observações dentro de parcela (dois estratos). > m0 <- aov(y ~ bloc + trt + Error(parc/rept), data = da) > summary(m0) Error: parc Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F) bloc 3 0.945 0.3150 0.442 0.728 trt 3 1.433 0.4776 0.671 0.591 Residuals 9 6.408 0.7120 Error: parc:rept Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F) Residuals 144 150.2 1.043 > > # Redução com média por parcela. > db <- aggregate(y ~ bloc + trt, data = da, FUN = mean) > > # Modelo feito sobre as médias das parcelas. > m1 <- lm(y ~ bloc + trt, data = db) > anova(m1) Analysis of Variance Table Response: y Df Sum Sq Mean Sq F value Pr(>F) bloc 3 0.09449 0.031496 0.4423 0.7285 trt 3 0.14329 0.047764 0.6708 0.5911 Residuals 9 0.64081 0.071201 > Usando a média, o quadro de anova do estrato `parc` é igual ao quadro de anova utilizando a média como resposta. Portanto, em termos de inferência sobre os tratamentos, é a mesma coisa. A análise com estrato é mais informativa porque te permite compreender a maginitude das variância entre parcelas e dentro de parcelas quando você obtém os componentes de variância, o que é útil para decisões de planejamento e dimensionamento amostral. Por outro lado, é mais fácil trabalhar com objetos de classe lm (m1) do que aov.list (m0), então, depois de ver o resultado do m0 eu seguiria a análise com o objeto m1, onde posso facilmente aplicar uma série de métodos e outras funções. Se o número de observações for diferente em cada parcela, é necessário representar isso com peso na análise (lm(..., weigths)). Os pesos foram educadamente ignorados nessa análise que fiz porque o número de observações foi o mesmo. Veja alguns exemplos em: http://leg.ufpr.br/~walmes/cursoR/geneticaEsalq/script07.html. À diposição. Walmes.

As mensuracose são repetições da mesma medida ou métricas diferentes? O que eu chamo de "repetições da mesma medida" é você medir em t=0 é ir repetindo a medida de tempos em tempos. Métricas diferentes seria medir coisas diferentes ou, utilizando maneutmras diferentes de medir. O primeiro caso é um caso clássico de medidas repetidas. O segundo demanda melhor entendimento do problema, pois pode ou não se enquadrar em MANOVA Em 10 de jul de 2017 7:34 AM, "Rafael Tieppo via R-br" < r-br@listas.c3sl.ufpr.br> escreveu:
Após consultar algumas referências (livros, apostila, papers, etc), não consegui a chegar a uma conclusão.
O que encontrei de caso mais próximo foi uma solução do Walmes, que é o que tenho em mente até o momento.
http://r-br.2285057.n4.nabble.com/R-br-Repeticao-dentro-da- parcela-td4661875.html#a4661882
Para acabar com as dúvidas, por favor, se alguém puder ajudar, segue a situação:
No planejamento do experimento a ser realizado pretende-se verificar o espaçamento entre plantas em função do tipo de dosador de semente.
- Var Dependente: espaçamento entre plantas (quantitativo) - Var Independente: tipo de dosador (qualitativo)
Pretende-se usar DBC. A ideia é utilizar 4 blocos, com 4 tratamentos (dosadores). Sendo assim, cada bloco teria quatro parcelas (uma com cada tipo de sistema dosador), totalizando 4 repetições.
Contudo, em cada parcela não pretende-se realizar apenas uma mensuração de distância entre plantas, deseja-se realizar pelo menos 10.
O que gera minha dúvida são dois casos:
CASO 1
O número de amostras é: 4 blocos * 4 tratamentos * 10 amostras (por parcela) = 160
CASO 2
Das 10 mensurações realizadas em uma parcela, calcula-se a média para a obtenção de uma única amostra por parcela, dessa forma tem-se:
O número de amostras é 4 blocos * 4 tratamentos 1 amostra (por parcela)= 16
obs: O CASO 2 é o mais comum em alguns trabalhos, contudo não estou convicto que é a melhor opção. ###
Perguntas: Há algum CASO correto? Se sim, em algum dos casos pode-se assumir como DBC ou DQL (quadrado latino)? Há outro delineamento que se enquadre melhor à situação?
Obrigado. Rafael Tieppo
_______________________________________________ R-br mailing list R-br@listas.c3sl.ufpr.br https://listas.inf.ufpr.br/cgi-bin/mailman/listinfo/r-br Leia o guia de postagem (http://www.leg.ufpr.br/r-br-guia) e forneça código mínimo reproduzível.
participantes (5)
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Gisele de Oliveira Maia
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João Henrique Caviglione
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Leonard Assis
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Rafael Tieppo
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Walmes Zeviani