Bom dia Fernando, para você identificar a variância residual utilize o seguinte comando:
VarR = deviance(summary(fm1))[6]^2
VarR
Mude apenas o valor "6" que está em colchetes para a linha que se encontra sua variância residual de sua análise, como no meu caso eu tinha 4 efeitos aleatórios (Q, L, C, T), utilizei a linha 6 contando a partir do titulo "variance" como mostra o quadro abaixo:
Random effects:
Groups Name Variance Std.Dev.
Q (Intercept) 1.2490 1.11761
L (Intercept) 1.9913 1.41115
C (Intercept) 0.7901 0.88888
T (Intercept) 1.8454 1.35846
Residual 1.4658 1.21070
espero ter ajudado.
Att.
André Barbosa Ventura da Silva
Fernando,
Pelo oque entendi da sua explicação, você pega 101 pacientes, tira
duas imagens do endotélio (Segundo Wikipedia isso é uma membrana do
coração, certo?) em cada uma destas imagens você faz 5 medidas (de
que? tamanho?, espessura?) com isso você tem seus dados, agora qual o
objetivo central deste experimento?
Pelo oque entendi parcialmente o seu modelo esta meio estranho, pois:
fm1 <- lmer(abps ~ replicacao + (replicacao|medida) + (medida|id3), medidas)Esta sendo atribuído um efeito fixo para a replicação(entendi que é 2
imagens vezes 5 medidas isso).
Em um modelo com apenas intercepto fixo poderíamos ser:
1 componente de variância para o individuo
1 componente de variância para a imagem
1 componente de variância para a medida dentro da imagem
resp~1+(1|id)+(medida|replicacao)
Se der mais algumas informações pode ser que conseguimos lhe ajudar mais.
Att
Éder
Em 17 de maio de 2012 13:17, Fernando Colugnati <fernando@ipti.org.br> escreveu:
> _______________________________________________> #Pessoal, estou analisando um experimento que procura avaliar as fontes de
> variabilidade em um processo de medição. São 101 pacientes, #onde são
> realizadas 5 medidas em 2 imagens de endotélio, ou seja, para cada paciente
> tenho 10 replicações, 5 em cada imagem (variável #medida no dataframe
> abaixo). Entendo que tenho um modelo misto, pois considero os pacientes como
> efeito aleatório (a variablidade entre eles #é enorme) e também as imagens,
> já que podem ser tiradas de diferentes partes do antebraço do paciente.
>
> #Especifiquei este modelo com o lme4 para uma das medidas que quero
> analisar, o diâmetro do endotélio pós-oclusão:
>
> fm1 <- lmer(abps ~ replicacao + (replicacao|medida) + (medida|id3), medidas)
>
> #e gostaria de estimar o % da variância de cada componente, e para isso
> preciso da var iância total, que é a soma de todas, inlcuindo dos #efeitos
> fixos, do aleatório e tbm dos resíduos. Está especificação está correta, na
> opinião dos especialistas em experimentos? (não é meu #caso)
>
> #Rodando, após o modelo
>
> VarCorr(fm1, type="varcov")
> anova(fm1)
>
> #como identifico a variância residual? Na verdade me enrolei um pouco com a
> saída do VarCorr, e mesmo pesquisando no Google, não achei nada que
> #apresente este tipo de propósito de análise (é um estudo de R&R, onde quero
> mostrar que a variabilidade das replicações, ou do operador, é a #de menor
> culpa neste processo).
>
> #Segue um pedaço dos dados:
>
> #> dput(medidas[1:20,])
>
> structure(list(abpre = c(0.382, 0.383, 0.386, 0.386, 0.383, 0.386,
> 0.384, 0.387, 0.386, 0.383, 0.339, 0.335, 0.342, 0.335, 0.339,
> 0.357, 0.342, 0.346, 0.343, 0.35), abps = c(0.412, 0.412, 0.415,
> 0.404, 0.408, 0.408, 0.393, 0.408, 0.408, 0.408, 0.382, 0.386,
> 0.386, 0.386, 0.386, 0.383, 0.383, 0.379, 0.379, 0.379), abs = c(0.03,
> 0.029, 0.029, 0.018, 0.025, 0.022, 0.009, 0.021, 0.022, 0.025,
> 0.043, 0.051, 0.044, 0.051, 0.047, 0.026, 0.041, 0.033, 0.036,
> 0.029), id3 = c(0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 1L, 1L,
> 1L, 1L, 1L, 1L, 1L, 1L, 1L, 1L), replicacao = c(1L, 2L, 3L, 4L,
> 5L, 1L, 2L, 3L, 4L, 5L, 1L, 2L, 3L, 4L, 5L, 1L, 2L, 3L, 4L, 5L
> ), medida = c(0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 1L, 1L, 1L, 1L, 1L, 0L, 0L,
> 0L, 0L, 0L, 1L, 1L, 1L, 1L, 1L), abpre2 = c(0.407, 0.408, 0.399,
> 0.404, 0.401, 0.404, 0.413, 0.413, 0.416, 0.407, 0.318, 0.318,
> 0.325, 0.325, 0.318, 0.314, 0.315, 0.316, 0.322, 0.322), abps2 = c(0.458,
> 0.452, 0.452, 0.455, 0.459, 0.465, 0.456, 0.4 59, 0.462, 0.462,
> 0.372, 0.382, 0.392, 0.386, 0.365, 0.386, 0.382, 0.369, 0.382,
> 0.382), abs2 = c(0.051, 0.044, 0.053, 0.051, 0.058, 0.061, 0.043,
> 0.046, 0.046, 0.055, 0.054, 0.064, 0.067, 0.061, 0.047, 0.072,
> 0.067, 0.053, 0.06, 0.06), X_Imedida_1 = c(0L, 0L, 0L, 0L, 0L,
> 1L, 1L, 1L, 1L, 1L, 0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 1L, 1L, 1L, 1L, 1L),
> X_ImedXrepli_1 = c(0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 1L, 2L, 3L, 4L, 5L,
> 0L, 0L, 0L, 0L, 0L, 1L, 2L, 3L, 4L, 5L)), .Names = c("abpre",
> "abps", "abs", "id3", "replicacao", "medida", "abpre2", "abps2",
> "abs2", "X_Imedida_1", "X_ImedXrepli_1"), row.names = c(NA, 20L
> ), class = "data.frame")
>
>
> Abraço
>
> --
> Fernando A.B. Colugnati
>
> --
> Fernando A.B. Colugnati
>
>
>
>
>
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