Edson,
Com seis casos por tipo de tratamento, não vejo como você conseguirá somente com um teste estatístico separar dos tratamentos o "mais eficiente".
Com dez tratamentos você teria que fazer 45 testes o que exigiria que o limiar de rejeição da hipótese nula (que todos os tratamentos são equivalentes no seu caso) fosse diminuído, usando-se alguma correção, como a de Bonferroni ou Holm, para eludir o problema da inflação do Erro Tipo I ou a FWER -- Family Wise Error Rate.
O teste exato de Fisher não tem um teste post hoc idealizado para permitir fazer comparações entre grupos após o teste omnibus ter detectado alguma diferença entre os tratamentos, permitindo uma análise a partir desse resultado.
Note-se que olhando os dados que você postou, e se eu entendi corretamente a descrição, a linha do tratamento GM1 seria a "mais promissora" pois tem mais casos no estágio 0.
Ora: um teste qui-quadrado dessa tabela contra a hipótese nula de que eles viriam de uma amostragem aleatória onde em regime (em "média") o número de casos por estágio seria igual nos dá um valor-p de 0,6, ou seja a hipótese nula dificilmente seria rejeitada neste caso...
Na contrapartida, na linha do tratamento G10 (que, de novo, se entendi bem seria o pior dos tratamentos com todos os casos chegando ao estágio 2), obtém-se para o mesmo teste o valor-p de 0,0025, que para muitos pesquisadores seria um resultado significante estatisticamente.
Será que seu teste de Fisher só está mostrando essa diferença toda?
HTH
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Cesar Rabak