Pessoal, este é um problema clássico de epidemiologia e saúde pública, e a comparação deve ser feita estimando-se as incidênicas (casos novos/ ano*10.000habitantes, por exemplo, as unidades de tempo e população podem mudar), que podem ser via modelos de poissson, Binom.-negativo ou algum processo de contagem estocástico, como já sugerido. Mas não devem ser esquecidas correções para taxas de crescimento populacional, etc...enfim, como disse, é bem clássico. Este aumento pode ser um efeito de coorte (age-cohort effect), por exemplo.
Dani,
Existem várias formas de se analisar estes dados. Eu particularmente tentaria unir estas informações fazendo uma estratégia de processos estocásticos (Acho teorico demais, mas é mais desafiante). O desafio encontra-se na forte correlação temporal envolvida em tudo.
Se partir para modelos lineares, creio que Poisson não seja uma boa idéia, pois ficva meio "fora de escala'. O ideal seria smnalisar a proporç~~ao que estes casos representam na população em estudo.
Mas tudo isso é só palpite, cada um tem seu jeito de pensar e abordar determinados problemas.
[]s Leonard de Assis assis <dot> leonard <at> gmail <dot> com
Em 08/12/2011 11:24, Daniela Recchia escreveu:Olá pessoal,
a pergunta é mais teórica. Estou analisando o comportamento do sarampo ao longo dos anos. Aqui, em 1999 foi criada a lei que diz que as criancas devem ser vacinadas contra sarampo, cachumba e rubéola em 2 doses de vacinas, para a garantia de aproximadamente 99% de protecao contra as doencas.
Mas a princípio, parece que ao decorrer do tempo (analiso de 2001 a 2011) o numero de criancas com sarampo realmente diminui, após essa campanha. Existem sim ainda algumas, devido a varios fatores (pais nao querem vacinar os filhos, as criancas só tomam 1 vacina...) mas o numero de adultos que apresentam sarampo tem aumentado, se comparado ao inicio da campanha. Por exemplo, se olhar os dados de doentes no peridio de 2003-2005 e 2009-2011 os adultos infectados nesses ultimos anos sao bem mais do que nos primeiros. (Na verdade nas idades de 15-39 anos)
Entao a pincipio tenho dados para os doentes ao longo dos anos e por idade, algo como:
> dados2Altersgruppe 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 20111 00-00 107 156 39 14 38 156 24 28 50 29 662 01-01 524 405 81 22 57 157 35 50 63 41 963 02-02 420 313 42 9 30 68 20 31 15 25 494 03-03 359 320 71 10 40 73 25 42 20 16 475 04-04 397 375 56 5 42 82 21 46 17 19 426 05-09 1594 1527 262 17 250 446 123 210 83 127 2937 10-14 1034 803 112 8 136 515 116 217 72 179 3408 15-19 786 356 48 11 56 375 68 139 74 133 2189 20-24 376 147 26 2 37 135 39 44 55 64 12610 25-29 175 85 12 8 31 110 32 41 49 45 9911 30-39 168 124 14 6 45 122 49 46 51 67 12412 40-49 49 29 11 8 13 39 11 13 17 28 7013 50-59 17 7 3 2 3 19 3 6 3 4 814 60-69 9 3 0 1 3 8 0 1 0 3 315 70 1 3 0 0 0 3 0 0 2 0 3
A minha idéia entao é rodar umt este estatistico, para a hipótese nula H0: a proporcao(?) ou o numero de adultos doentes no periodo 2003-2005 nao se diferencia significativamente dos doentes no periodo de 2009-2011.
Tudo bem, meu próximo passo entao foi agrupar os dados, de talforma que tenho agora grupo de pessoas de 0 a 4 anos, 5 a 14 anos, 15 a 39 anos e acima de 40 anos. Para analisar por pediordos, simplesmente somei os casos para os anos de 2003-2005 e 2009-2011. Ok, agora tenho um numero por periodo e por grupo. Como compara-los efetivamente? Pois do jeito que retrabalhei os dados, nao consigo aplicar o teste T para 2 populacoes, nao tenho como medir normalidade e homocedasticidade. Na verdade, nao sei se o jeito que formatei os dados para a análise está correta para analisar a hipótese desejada.
Como vcs fariam?
Abracos,--
Daniela Rodrigues Recchia
Master Student of Statistics - Technische Universität Dortmund.
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